(Em “A Máquina Extraviada”, fotografia de Yassmin Santos Forte)
De repente, totalmente inesperada, chega a notícia da morte de Graça Silva, uma das grandes actrizes moçambicanas, mulher belíssima, carismática no palco, encantadora no estrado da vida, na sua radiante simpatia e total simplicidade. Uma figura central do Mutumbela Gogo, o grupo bandeira do teatro nacional …
(Fotografia de João Costa [Funcho])
Um grupo peculiar, que há décadas cruza o teatro popular – que em Moçambique irradia pelos contextos rurais em modalidades muito desconhecidas pelo seu próprio público urbano – com a dramaturgia contemporânea e os textos clássicos canónicos.
[com Adelino Branquinho em “Hamlet”, fotografia de Yassmin Santos Forte]
Às vezes deixando a ideia de que a existência do grupo, os seus grandes feitos, orlam o verdadeiro milagre, em contexto tão difícil para a exigência que os seus membros sempre se impõem.
Sabe-se desta morte e um homem fica descoroçoado. Deixo aqui o pouco que encontro de filmes com a sua presença …
(Graça Silva surge aos 5 minutos e 30 segundos]
e uma apresentação da actividade do grupo, ombreando (como sempre) com o Branquinho.