A influência do cherne

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“Abandono escolar aumentou porque desemprego juvenil diminuiu”

                                                                                                          António Costa

 

Em plena Assembleia da República, o primeiro-Ministro de Portugal  justificou desta maneira e sem réstia de vergonha, o aumento de 0,3% no abandono precoce da escola em 2016, não querendo perceber o quão grave é a questão. Depois atirou com areia para os olhos dos papalvos, dizendo que o Governo vai lançar o programa Qualifica, “para completar a qualificação, certificação e formação”. Deve ser um copy-paste do programa do seu antigo amigo e chefe, o “Novas Oportunidades”, já que a merda da escolinha é, como se sabe, uma mera formalidade, uma perda de tempo.

Nos idos anos 70 quando se queria estabelecer  um nexo causal disparatado, dizia-se que um qualquer acontecimento se devia à influência do cherne no eclipse da lua.

 

 

Lixo de 1ª!!!

A Política e a Economia não são coisas para o cidadão comum. E ninguém melhor  para provar a incapacidade popular para matérias desta dificuldade que Sua Excelência o Senhor Presidente da República Portuguesa.

Apregoando o bom estado da chafarica a que preside, aproveitou S.E. para antecipar o revisto rating para o país de uma das mais conhecidas agências de notação financeira – a Fitch, passe-se a publicidade gratuita. Marcelo Rebelo de Sousa vestiu a sua melhor  e saudosa farpela de comentador, superando facilmente o inefável Marques Mendes e , num arriscado passe de adivinhação, arruma com a própria bruxa-taróloga Maya e ainda, transbordando de optimismo, ultrapassa António Costa na campanha publicitária sobre o êxito nacional.

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Diz-nos assim o Presidente, de quem sou, de resto, apreciador:

“… A segunda boa notícia é que a agência Fitch

mantém o rating de Portugal, à espera das decisões

das instituições europeias…”

Ora o famigerado rating da Fitch, deixa o país onde já estava, ou seja, no lixo. Que bom.

 

25 de Novembro – outra memória

Muito se fala do 25 de Novembro de 1975, dia fundamental da ainda jovem democracia portuguesa em que um punhado de bravos impediu a albanização de Portugal. É inegável a importância da data mas o 25 de Novembro de 1999 merece igualmente referência. Assim, aqui fica um resumo para que nunca se esqueça a gloriosa jornada em que uma pequeno clube da Galiza, na verdade um colosso do futebol mundial, vergou, humilhando, o maior clube do Mundo em jogo a contar para a extinta Taça UEFA.

Celta de Vigo – 7 / Sl Benfica –0

Celta 7-0 Benfica, 1ª mão da 3ª eliminatória da Taça UEFA 1999/00

Ficha técnica:

Celta de Vigo:

Dutruel; Velasco, Cáceres, Djorovic e Juanfrán (Coira 66′); Makelele e Giovanella; Karpin, Mostovoi (Tomás 75′) e Gustavo López; Mario Turdó (McCarthy 57′).
Treinador: Victor Fernández. Suplentes Não Utilizados: Pinto; Sergio, Celades e Kaviedes.

Benfica:

Enke; Andrade, Paulo Madeira, Ronaldo e Rojas (Bruno Basto 54′); Maniche, Calado (Chano 63′), Kandaurov (Tahar 45′) e Poborsky; João Pinto e Nuno Gomes.
Treinador: Jupp Heynckes. Suplentes Não Utilizados: Nuno Santos; Okunowo, Luís Carlos e Tote.

Disciplina:
Amarelos: Juanfrán, Cáceres, Tomás, Andrade e Ronaldo.

Marcha do Marcador:

1-0 Karpin 19′ G. P.; 2-0 Makelele 30′; 3-0 Mario Turdó 40′; 4-0 Juanfrán 42′; 5-0 Mario Turdó 50′; 6-0 Karpin 53′; 7-0 Mostovoi 62′.

………………………..

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Para a partida da 2ª mão o russo Mostovoi disse ao treinador dos galegos que aproveitava para matar saudades de Portugal e fez-lhe um pedido pouco habitual: gostava de jogar sózinho contra o adversário. O treinador Victor Fernandez, homem compreensivo e dado à ternura, pediu ao russo que trouxesse à boleia o Benny McCarthy que andava entristecido por só ter jogado um bocadinho no Municipal dos Balaídos (Vigo) e que, por motivos de economia, não tinha feito o gosto ao pé e uma, mais uma, desfeita aos de Carnide. Enfim, lá vieram os dois por aí abaixo e o resultado acabou em 1 e 1 (golo do sul-africano para o Celta). Rezam ainda as crónicas que Mostovoi estava desgastado da noite anterior em que teria feito uma visita de estudo profundo ao zoológico alfacinha. Alguns frequentadores da noite da capital afirmam que dedicou especial atenção ao Elefante, à Pantera e ao Hipopótamo e que por um triz não fez uma festa à Onça por se ter ficado nas covas. As mesma fontes, fidedignas, acrescentaram à boca pequena que o seu amor aos animais não lhe permitiria fazer uma joga de encher o olho à águia.

Lost in translation

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A ONU – Organização das Nações Unidas – traçou um perfil desejado para o sucessor de Ban Ki-moon no cargo de Secretário Geral: uma mulher oriunda do leste europeu. A julgar pelo resultado não parece poder dizer-se por melhor boa vontade que se tenha, que o escolhido António Guterres preencha qualquer dos requisitos.

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Acrescente-se que na perspectiva portuguesa, habitualmente paroquiana nos apoios, paradoxalmente invejosa nos sucessos, mas sempre na brecha para as mais elevadas posições internacionais desde o saudoso Pedro Hispano, que ficou conhecido por  João XXI ao sentar-se na cadeira de São Pedro no algo distante séc. XIII, a Durão Barroso, um antigo criado de mesa na Esplanada das Lages, ex- presidente da Comissão Europeia e actual bancário, passando por um esquecido Freitas do Amaral que também foi administrativo na ONU, havia gente  AINDA com mais qualificações do que António Guterres a quem aproveitamos para saudar pelo feito. Não sendo facto isolado ou surpreendente dada a natureza da ditosa Pátria que tais filhos tem , lembremos que o papa J.N. Pinto da Costa no auge do seu pontificado e do alto da sua infalibilidade, afirmou in illo tempore ser Fernando Santos o melhor homem do Mundo. Ora acumulando essa faceta ímpar com o título de campeão europeu de futebol e uma capacidade canora formidável (foto obtida enquanto Santos entoava “A Portuguesa” com fervor patriótico equivalente ao de Nuno Álvares Pereira, Afonso de Albuquerque ou mesmo o filho de Ledegunda Soares Taínha de Baião, o bom e velho Gonçalo “Lidador” Mendes da Maia), trata-se de uma tremenda perda não se ter atirado ao prestigiante lugar, mesmo descontado que tem mais com que entreter do que maçar-se com a paz mundial entre homens de má vontade e interesses obscuros. Fica para a próxima.

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Finalmente há L.U.A.R.

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Mariana Mortagua junto ao Parlamento em Lisboa 01-05-2015 fotografia: Marisa Cardoso

As mais recentes e excitantes actuações de Mariana Mortágua – o anúncio de um novo imposto, taxa ou sobretaxa ou o que lhe quiserem chamar sobre imobiliário, substituindo-se ao Governo e ao ministro das Finanças, a par da rábula feita para grande gáudio dos socialistas na rentrée do Clube do Rato, em que para além da explanação de conhecimentos profundos sobre todas e mais algumas teorias económicas, esquecendo convenientemente que aquelas que advoga tiveram resultados conhecidos e extraordinários, propõe aos basbaques acríticos que pensem se o conseguirem, numa substituição do sistema capitalista por outro ainda indefinido (talvez o mentor da simpática menina, o Anacleto Louçã, tenha a noção da substituição bem assente mas não quer, por ora, desvendar o segredo que sabemos ser de Polichinelo) . Os circunstantes aplaudiram a  lição de sapiência porque, mesmo os mais cépticos em relação a António Costa, estão anestesiados com o Poder e hipnotizados pelo sorriso, tão idiota como desnecessário dado o estado da gasta pátria, que nos últimos meses o grande líder traz afivelado acima do queixo em que lhe escorre  habitualmente o suor. Enfim, quem diz a verdade não merece castigo e Mariana Mortágua atira com furor revolucionário e mais que provável distracção que é uma esquerdista radical. Esta escorregadela tem sido pouco apreciada e nada comentada o que não deixa de ser uma pena pois Costa y sus machuchos querem-se convencer  e que o PS engoliu o Bloco e que, ao contrário do que se vê, não anda a reboque dos radicais. O mais engraçado é que o Bloco também não quer ser olhado como um partido da esquerda radical para engrupir alguns tansos na altura da cruzinha no boletim de voto. Só pode ter sido distracção da rapariga, portanto. Voltando um pouco ao estado de alma da oradora convidada, o tal furor foi certamente herdado do seu progenitor, um pilar da brigada de benfeitores L.U.A.R.  (Liga de Unidade e Acção Revolucionária, fundada em Paris em 1967) e a firmeza ideológica delicadamente amparada pelo pedagogo Francisco Anacleto Louçã, que inteligente como é e vendo o Bloco de Esquerda a caminho do charco, se retirou a tempo para os bastidores do radicalismo, colocou uma gravata para se sentar à mesa do Conselho de Estado e da SIC do capitalista Balsemão, e deixou à boca de cena algumas marionetas de confiança com a declamadora Martins a coordenar o espectáculo. Louçã conhece a rapaziada, sabe da memória curta e pouca apetência para estabelecer nexos causais, e tranquilamente segue a sua nunca negada crença na revolução contínua pensando que a sua militância no PSR (até 2008) foi morta e enterrada como Trotsky mas olhe que não Sr. Doutor, olhe que não.

E agora silêncio que se vai cantar o fado.

 

Nota:

O título do postal é uma referência muito enviesada à obra de Luis de Sttau Monteiro “Feliamente há luar” que há-de perdoar o abuso lá onde estiver

 

 

Taliscada

taliscaO Comité Executivo da UEFA reuniu de emergência para criar uma nova designação para golos conseguidos em períodos de desconto, ou seja, depois dos 90′ de jogo. A designação doravante adoptada foi inspirada no golo marcado por Anderson Souza Conceição conhecido no mundo futebolístico por Talisca no 1º jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões entre o clube português SL Benfica e a agremiação turca Beşiktaş Jimnastik Kulübü. De notar que Talisca foi emprestado pelo slb aos turcos e, demonstrando grande profissionalismo a que alguns chamaram traição, mandou uma biscoitada para o fundo das redes de Ederson aos 93′ da contenda. Fontes vermelhuscas garantem estar de acordo com a designação agora adoptada, prevendo-se que sirva para outras situações excepcionais que prolonguem os horários ou calendários previamente definidos como sejam os pagamentos devidos pelo Estado ao incauto contribuinte ou a esperançosos empresários.

(N)Euro 2016 – A prova dos 11

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Hoje, dia final do Euro 2016, interessa muito pouco que o jogo contra a equipa da casa* confirme o que se sabe sobre Fernando Santos, ou seja, que é um treinador temeroso, que tem mais medo de perder que vontade de ganhar. Fernando Santos não é um resultadista no sentido habitual que se dá ao termo, é um homem racional cheio de fé, mostra-nos que isso pode existir, e, entende que a equipa que escolheu – aqueles 23 – não tem qualidade suficiente para ir para cima dos adversários e comê-los mas que pode esperá-los e adormecê-los em lume brando. Fernando Santos é um homem ponderado, mais reactivo que activo, um homem de fé inabalável que espera que o adversário se espalhe, tropece, erre, enquanto pela mesma razoável crença acredita que qualquer um dos seus pupilos em momento de inspiração eventualmente divina, mande a bola às couves e faça uma desfeita ao adversário. Portugal tem jogado pouco para a equipa que levou a França, mesmo contando que levou Éder, Eliseu, Vieirinha que não parecerem caberem no lote final, ou, por outras razões, André Gomes que joga a passo, que não defende, que não segura a bola e pouco realiza quando ataca, mas que tem um forte apoio mediático vá lá perceber-se porquê. Sobram, assim, 19 jogadores de maior qualidade, incluindo 2 guarda-redes que só foram fazer companhia a Rui Patrício, e que em melhor ou pior forma, são suficientemente bons para comparar a “equipa de todos nós” com qualquer outro dos contendores neste Euro 2016 que podendo ser o do nosso contentamento, não foi um torneio de qualidade superior como demonstraram a lenta Espanha, a Itália à procura de uma nova equipa com Conte numa tentativa de evolução do velho catenaccio, uma Inglaterra tão temida como miserável, a França a subir de produção mas ainda assim longe da qualidade de outras suas equipas e até a poderosa Alemanha, campeã do mundo em título, que se apresentou um pouco desequilibrada e com muitos dos seus jogadores cansados – agora diz-se mialgias de esforço e outras merdas assim. Certo é que, apesar de tudo, a Alemanha foi a melhor equipa até ser eliminada pelos “da casa” sem grande brilho mas com o Lopes Griezmann a espetar duas granadas ao pobre Neuer. As restantes equipas? Não me lixem, as melhores delas são banais apesar de correrem muito, muito, como a Islândia, ou de terem gajos de excelência como a croata com Modric ou Gales com Bale, e as piorzinhas não chegam a ser medíocres num claro excesso de boa vontade na apreciação. E Portugal no meio disto tudo tem os tais 19 jogadores que podiam jogar em qualquer uma das tais “melhores”. Patrício? Pode não ser tão bom como o Manuel Neuer ou como Peter Cech nem tão experiente como Buffon, mas, sempre que foi preciso, sacou bolas de golo (incluído o pénalti despesempatador) e defendeu a continuação de Portugal em França. Os putos Cédric e Raphael ou os veteranos Pepe, Carvalh0, Fonte ou mesmo o selvagem Bruno Alves mostraram estar ao nível dos melhores, Danilo é suficiente para o cargo, tem mais presença fisíca que William mas menos capacidade de jogar para a frente, passa para o lado ou para trás mas cobre bem e é para isso que Santos o quer. No meio do campo é uma pena Moutinho não ter pilhas frescas mas há Adrien, uma discreta carraça de aço que seca qualquer um que lhe apareça pela frente com a mesma disponibilidade com que Renato Sanches entra nos desafios e enquanto não lhe saltam os bofes pela boca. Se Renato não é, ainda, o que muita gente diz ser (perde posição constantemente e falha demasiados passes para aquilo que se exige), não há grandes dúvidas que transmite uma energia bem necessária a uma equipa que com Moutinho joga devagar quase parada. João Mário joga de pantufas de enorme classe e foi pena que Santos quisesse tirá-lo do lado certo, o direito, sacrificando o míudo na ala esquerda onde obviamente rende muito menos mas, apesar disso, bem mais que o tal rapaz Gomes, também a jogar do lado errado, o direito, mas que nem devia ter embarcado poupando-se dinheiro e o sacrifício de o ver arrastar-se pelos relvados. Depois há a redenção tardia de Quaresma, para mim o mais talentoso jogador dos últimos muitos anos, endiabrado mas penalizado pela inconstância, preterido segundo alguns por ser cigano, dispensado, ouvindo outros, porque não é eficaz e dado a fossanguices num jogo que se quer colectivo. De qualquer modo, mesmo com as suas características defensivas, há que tirar o chapéu a Fernando Santos, o único seleccionador que aposta no “Harry Potter” e lhe reconhece talento acima da média, mesmo que só o deixe à solta poucas vezes e nessas vezes poucos minutos. Mas o cigano adorado não volta a cara ao fado, ri-se, e finta os Paulo Bentos do Futebol (este um homem que não tendo o aparente receio de ganhar como a actual seleccionador, odeia essa coisa de predestinados preferindo carregadores de piano e gajos que não levantem a grimpa, como infelizmente  provou nos anos em que esteve no Sporting e mais tarde com a triste passagem pela Seleccção Nacional). Depois há Nani, não com os piques de outros tempos mas a cumprir a escolha com 3 golos já marcados, Rafa que foi até França em viagem de turismo, deu três toques na chincha e que bem podia ter entrado num ou noutro jogo e Cristiano Ronaldo. Deste que se pode dizer que não tenha sido dito? É um maçador, eis o que Cristiano é! Mesmo com mais de 60 jogos de alta competição por época, com uma ou outra lesão que possa cortar-lhe a forma quando mais precisamos dele, com tantos apedrejadores nacionais e internacionais, com Santos a dar-se ao luxo de o sacrificar tacticamente (partindo do basilar princípio que Portugal tem uma táctica definida para além da estratégia), vai o gajo e catapruz, marca com um calcanhar daqueles e uma cabeça daquelas e atira todos os microfones idiotas para o lago.

Dito isto espero que Portugal dê uma lição (com cabazada é que era!!!) aos palermas dos franceses, que o árbitro não incline o relvado do Stade de France e que a malta se lembre da Batalha do Vimeiro e tragam o caneco para casa!

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Lembrando outro seleccionador nacional, o bom gigante José Torres:

“Deixem-me sonhar!…”

 

*Leia-se França, numa técnica à Pinto da Costa que consiste em não nomear, desvalorizando, os que lhe fazem frente

(N)Euro 2016 – Fora de jogo

Para nos distrair dos jogos paupérrimos da Selecção Nacional cujas vitórias à pele nos enchem de orgulho e contentamento, para além dos inclassificáveis directos dos vários canis (não é gralha) de televisão à porta do local de estágio da Selecção Nacional com respectivo e costumeiro acompanhamento do “otócarro”* que transporta os jogadores ou na sua variante aeronáutica com reportagens do “eróporto”* que calhar, das perguntas sobre o estado de alma das criança luso-descendente, do acompanhamento firme ao emigrante que, saudoso da gasta Pátria e para mostrar aos Franceses de que massa é feito, passa horas à espera de vislumbrar o Cristiano Ronaldo, acenando para um sorriso generalista do Moutinho, ou, alegrado pela esperança, conseguir um autógrafo gatafunhado do novo Eusébio, o Renato Sanches, das reportagens de investigação em tascas “portuguesas” em variadas localidades do país que acolhe o certame, dos incontáveis comentários especializados de gajos de quem se pode duvidar que alguma vez tenham dado um chuto numa bola, das nauseantes croniquetas do Hugo Cadete (RTP) que têm como única e enorme vantagem o serem curtas, das apreciações sobre o 4-3-3 ou 4-1-3-2 ou 4-4-2 clássico  e recentes teorias sobre uma sua variante, o famoso 4-4-2 losango, do futebol combinativo e outras pérolas, há o que se vai escrevendo nos jornais. Um exemplo que à primeira leitura se poderia considerar muito injustamente paroquiano mas que é, afinal, um olhar douto e atento, uma tese de enorme profundidade sociológica do Sr. Serpa no jornal desportivo “A Bola”:

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*tal qual como pronunciado por muitos dos repórteres/ enviados especiais